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Governo Federal estuda ‘Plano Dubai’ para substituir Zona Franca de Manaus

O futuro da Zona Franca de Manaus novamente é alvo de discussões em cenário nacional. O Governo Federal planeja lançar em breve o chamado “Plano Dubai”, que propõe diversificar a matriz econômica da região Norte com agronegócio, turismo e biotecnologia, de modo a reduzir a dependência do modelo industrial baseado em incentivos fiscais.

“A ideia é, a modelo do que Dubai fez , darmos suporte para atividades que sejam viáveis daqui a 50 anos, gerem rentabilidade, empregabilidade e inovação tecnológica”, disse, o titular da Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Ainda de acordo com a publicação, a proposta da Sepec irá concentrar a economia em cinco polos: biofármacos, turismo, defesa, mineração e piscicultura. O objetivo é que novas empresas gerem cerca de R$ 25 bilhões por ano até 2073.

O valor é equivalente ao que é concedido pela União. O plano irá abranger os cinco estados da Região Amazônica: Amazonas, Acre Rondônia, Roraima e Amapá. No entanto, o governo federal ainda não informou oficialmente como o plano será criado (se por decreto ou, projeto de lei) e a partir de quando.

Realidade Local

Com o oitavo maior produto interno bruto do País, somando mais de 70 bilhões, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o fio condutor da economia da capital do Amazonas é a Zona Franca de Manaus, que conta com mais de 400 empresas, e atualmente gera 500 mil empregos. Diante dessa perspectiva, pensar em um modelo que complemente a economia é bem-visto pela indústria local, mas com algumas ressalvas.

Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas, Nelson Azevedo, quando se fala em desenvolvimento da Região, é preciso ampliar as possibilidades.

“Há a necessidade de criar modelos econômicos, sim. Mas não se trata de substituir, e sim de complementar a Zona Franca de Manaus e fortalecer a Região, para não ficarmos completamente dependentes do polo industrial de Manaus. Não deve ser um modelo de renúncia, e sim um modelo de desenvolvimento apoiado com incentivos fiscais”, destaca.

Para o economista Osíris Silva, o atual modelo da Zona Franca de Manaus é extremamente dependente. Segundo ele, devem ser pensadas alternativas.

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“Atualmente o Polo Industrial de Manaus repousa sobre as indústrias incentivadas. O modelo precisa evoluir. Defendo a diversificação da economia como uma complementação. O novo desenho da Zona Franca deve ser dividido em três partes: um polo exportador, um polo padrão indústria 4.0 e outro voltado para a bioeconomia”, diz.

Futuro promissor na aquicultura

Fatores diferenciados de competitividade na aquicultura do Amazonas, como a abundância de água e o domínio do manejo das principais espécies, entusiasmam representantes do setor. Atualmente, existem mais de três mil piscicultores em atividade e 999 estabelecimentos agropecuários no Amazonas.

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Agropecuária do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço, o setor de Aquicultura do Estado apresenta condições favoráveis diante do Plano Dubai.

“Conseguimos enxergar um horizonte promissor de crescimento dessa atividade. Estamos inseridos em um grande mercado consumidor local, nacional e mundial. Políticas públicas que possam fomentar cada vez mais esse tipo de atividade são bem-vindas e simbolizam geração de emprego e renda não só apra a capital amazonense, mas também para o interior do estado”, destacou.

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